O Mordomo da Casa Branca – Sabe-se lá Deus por que, mas esse filme foi bastante elogiado nos Estados Unidos e rendeu mais de US$ 100 milhões na bilheteria. A produção é um passeio pela história recente do País visto pelos olhos sem graça de um mordomo que trabalhou mais de 20 anos na Casa Branca e serviu diversos presidentes (Eisenhower, Kennedy, Johnson, Nixon, Reagan). Burocrático e cheio de elipses, o filme não é nada revelador e apenas demonstra a total incompetência de Lee Daniels como cineasta (o rapaz é responsável pelo exagerado e supervalorizado “Preciosa” e pelo horroroso “Obsessão”, cujo maior mérito é colocar Nicole Kidman para fazer xixi no Zac Efron). Entre um acontecimento histórico e outro, acompanhamos o drama da família do mordomo: a mulher alcoólatra que o trai com o vizinho (Oprah Winfrey tentando fingir ser boa atriz) e o filho rebelde que resolve seguir o caminho da luta ao invés da postura conformismo do pai. Para enterrar tudo, o filme é chato, lento, a dramaticidade é nula, os diálogos são vergonhosos, e a coisa mais marcante da produção é o festival de caracterizações equivocadas. Forest Whitaker ganha fácil o prêmio de pior ator no papel mais banana.
Viajar é Preciso – Paul Rudd e Jennifer Aniston já provaram ter química juntos no ótimo, fofo e simpático “A Razão do Meu Afeto”. Nessa suposta comédia sem a menor graça, nem mesmo a química entre o casal se salva. Os dois interpretam um casal nova-iorquino que perde tudo logo no começo do filme e acaba, por acaso, em uma comunidade hippie no meio do nada. A trama é sem graça, os personagens são o mais puro clichê (os coadjuvantes são em sua grande maioria insuportáveis) e nada faz muito sentido na tela. O que mais chama a atenção no filme são o botox e o bronzeamento artificial de uma Jennifer Aniston mal aproveitada e fotografada. Uma das piores coisas que já vi (e olha que já vi muitas).
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