A ideia era ver o filme no Imax, mas todo mundo me disse para não ir. Ainda bem que segui os conselhos. O Imax é na puta que pariu virando a esquerda, é caro e o filme não valia a pena mesmo. Em "Alice", é tudo equivocado e pouco se salva. A narrativa e a dramaticidade são nulas, o que gera um envolvimento zero com a trama e as personagens. Johnny Depp se repete. Anne Hathaway se afunda em uma caracterização ridícula. Helena Bonham Carter é a única que acerta no exagero, mas não salva o filme do naufrágio.
Nem o visual me empolgou. A direção de arte e os figurinos são caprichados, mas abandonam o tom geralmente lúgubre dos filme de Burton para apostar em um festival de cores alucinógenas e lisérgicas. Com tudo muito cansativo e chato, Alice no País da Maravilhas vai direto para a vala dos filmes esquecíveis.
Enquanto isso, no País dos videoclipes...
Finalmente, vi um produto audiovisual de impacto. E nem era um filme, nem precisei ir ao cinema para isso. O nome é Born Free e é o videoclipe novo da M.I.A., aquela cantora de rap com descendência indiana, ou algo parecido. Com pouco mais de nove minutos de duração, o clipe é uma porrada, vibrante e chocante, que juro que não sei se quero ver de novo. Dirigido por Roman-Gravas, filho do polêmico diretor grego Costa-Gravas, o clipe tem ritmo de filme de ação e, para o bem e para o mal, é de tirar o fôlego. Quem quiser se arriscar, o clipe segue abaixo. Eu não me arrisco.
M.I.A, Born Free from ROMAIN-GAVRAS on Vimeo.
Eu vi, é o bicho!
ResponderExcluirahuaha