sábado, 22 de maio de 2010

E nada de Imax, Alice não merecia mesmo!


Sim, esse blog ainda existe, apesar da preguiça. E ele vai acabar se tornando um blog sobre cinema mesmo. Mais um na multidão. Ou não, se eu me animar a escrever sobre outras coisas. Por enquanto, continuo sem ir muito ao cinema. O último que vi foi Alice no País das Maravilhas, sem dúvida o pior filme do Tim Burton, consegue ser mais fraco do que o remake de Planeta dos Macacos.

A ideia era ver o filme no Imax, mas todo mundo me disse para não ir. Ainda bem que segui os conselhos. O Imax é na puta que pariu virando a esquerda, é caro e o filme não valia a pena mesmo. Em "Alice", é tudo equivocado e pouco se salva. A narrativa e a dramaticidade são nulas, o que gera um envolvimento zero com a trama e as personagens. Johnny Depp se repete. Anne Hathaway se afunda em uma caracterização ridícula. Helena Bonham Carter é a única que acerta no exagero, mas não salva o filme do naufrágio. 

Nem o visual me empolgou. A direção de arte e os figurinos são caprichados, mas abandonam o tom geralmente lúgubre dos filme de Burton para apostar em um festival de cores alucinógenas e lisérgicas. Com tudo muito cansativo e chato, Alice no País da Maravilhas vai direto para a vala dos filmes esquecíveis.

Enquanto isso, no País dos videoclipes...

Finalmente, vi um produto audiovisual de impacto. E nem era um filme, nem precisei ir ao cinema para isso. O nome é Born Free e é o videoclipe novo da M.I.A., aquela cantora de rap com descendência indiana, ou algo parecido. Com pouco mais de nove minutos de duração, o clipe é uma porrada, vibrante e chocante, que juro que não sei se quero ver de novo. Dirigido por Roman-Gravas, filho do polêmico diretor grego Costa-Gravas, o clipe tem ritmo de filme de ação e, para o bem e para o mal, é de tirar o fôlego. Quem quiser se arriscar, o clipe segue abaixo. Eu não me arrisco.

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